27/11/2004

Mais sobre Instrumentos de Percussão- Links

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Os instrumentos de Percussão

São instrumentos basicamente rítmicos. O som é produzido por vibrações transversais numa membrana estendida sobre uma cavidade ressoante ou em corpos sólidos.

Podem ser divididos em dois grupos:
- os de som determinado – aqueles capazes de produzir alturas precisas (as notas musicais);
- os de som indeterminado – de altura indefinida, isto é, ruídos.

Entre os primeiros estão: tímpanos, carrilhão, xilofone, celesta, glockenspiel, marimba e vibrafone. No segundo grupo temos o triângulo, pratos, caixa, bombo e outros menos frequentemente usados na orquestra sinfônica, como o pandeiro, o tantã, as castanholas , o agogô, etc...

Tímpanos













Indispensáveis à orquestra, na qual foram introduzidos em 1670, pelo compositor francês Lully, os tímpanos tiveram a sua origem dos “naqqara” árabes, por volta do século XII.

Constituem-se de uma caixa de ressonância feita de madeira ou metal, de formato semi-esférico, com cerca de 60 cm de diâmetro e coberta por uma pele estendida sobre um arco. São percutidos por meio de baquetas, cuja extremidade, arredondada, é revestida de feltro.

Em geral, a orquestra possui de dois a quatro tímpanos, executados por um mesmo instrumentista. São afinados em quartas ou quintas.

Carrilhão











Conjunto de lâminas ou tubos dispostos numa armação e percutidos por uma espécie de martelo, o carrilhão aperfeiçoou-se e difundiu-se no século XVI. A extensão das notas varia muito, não chegando, no entanto, a alcançar mais de 2 oitavas. Possui sons diatônicos e cromáticos.

A percussão também pode ser feita por mecanismo de teclado, recebendo então o nome de celesta. Nesta, as teclas accionam martelos que percutem lâminas metálicas, produzindo um som límpido. Tem uma extensõa de 5 oitavas (dó1 a dó6).

Xilofone








Formado por lâminas de madeira de tamanhos variados, dispostas em fileiras horizontais, o seu alcance varia de modelo para modelo. Os maiores atingem 4 oitavas, a partir do dó médio. É percutido por meio de 2 baquetas, obtendo-se trinados, trêmulos, arpejos e repetição rápida de uma mesma nota.

Outras variantes do xilofone são o glockenspiel, o vibrafone e a marimba. O glockenspiel constitui-se de lâminas de aço dispostas em duas fileiras horizontais, percutidas por uma baqueta, denominada “maceta”. Tem uma extensão de duas oitavas e meia (sol3 a dó6 ou sol2 a dó5).

Derivado, provavelmente, do glockenspiel, o vibrafone surgiu por volta de 1920. Possui lâminas de aço vibradas por martelos também de metal. Sob cada lâmina, há um ressonador operado eletricamente, que amplia e confere maior nitidez ao som. Possui timbre doce e aveludado.

A marimba, de origem africana e desenvolvida na América Central, é um instrumento usado sobretudo pelas orquestras típicas populares de alguns países centro-africanos. Integra, por vezes, o aparato percussivo das orquestrações de alguns compositores contemporâneos. O timbre é um pouco mais grave que o do xilofone. Tem uma extensão de 4 oitavas, começando no dó abaixo do dó médio.

Triângulo








O menor dos instrumentos de orquestra, consiste numa vareta de ferro dobrada em formato de triângulo. É percutido com uma baqueta também de ferro. Os sons emitidos, sempre agudos, podem ser curtos e isolados ou formar uma cadeia semelhante à do trinado, provocada por batidas rápidas e sucessivas.

Conhecido na Europa no século XIV, só foi empregado na orquestra a partir do século XVIII, por Mozart.

Pratos


Derivados dos címbalos, discos metálicos usados no Egito Antigo, foram introduzidos na Europa durante a Idade Média. Medem cerca de 50 cm. de diâmetro e são percutidos com uma vareta ou chocados um contra o outro, podendo então produzir uma sonoridade que se sobrepõe a toda a orquestra.

Quando executados pelo mesmo instrumentista que toca os tímpanos, um dos pratos pode ser fixado a um suporte, fazendo-se que o outro caia sobre ele, por meio de um pedal. Os pratos foram introduzidos na orquestra sinfônica no século XVIII, por Gluck mas foi entre os românticos que o seu uso se popularizou.

Caixa

Assim como os tímpanos e o bombo, a caixa é um instrumento da família dos tambores. Surgiu no século XV, como um desenvolvimento do tamborim, muito utilizado nos regimentos medievais de infantaria.
De formato cilíndrico, feita de latão ou madeira, é revestida de pele de vitela, geralmente apertada por parafusos que regulam o som.
Pode ser de dois tamanhos:
- um maior e mais fundo, com sonoridade mais opaca;
- outro, menor, é circundado por cordas metálicas, que lhe dão sonoridade mais viva e brilhante.

Ambos são percutidos com uma ou duas baquetas de madeira ou com uma escova de arame, quando se quer obter efeitos especiais. Instrumento característicos das bandas militares, a caixa passou a integrar efectivamente a orquestra sinfônica, a partir do Romântismo.

Bombo

É formado por uma caixa circular de madeira ou folha de ferro, coberta na parte superior e inferior por uma pele esticada, apertada nas extremidades por parafusos de pressão.

Distingue-se da caixa pelo tamanho dado ser muito maior e por ser executado em posição horizontal. É percutido por uma baqueta denominada “maceta”. Característico das bandas militares, foi introduzido na orquestra sinfônica por Mozart, em meados do século XVIII.


Pandeireta

Originário do Oriente Médio, constitui-se de um arco de madeira, com ou sem guisos, tendo uma pele esticada na parte central. É agitado com uma das mãos ou percutido. Muito utilizado na música folclórica de alguns países. Também é chamado de “pandeireta”.


Tantã




De origem oriental, é formada por um disco metálico, geralmente de bronze, suspenso, que se faz vibrar, batendo-se com uma baqueta ou martelo, sobre as extremidades ou no centro. Produz som forte e de altura indefinida. Foi introduzido na orquestra sinfônica em fins do século XVIII. Sendo mais utilizado pelos compositores contemporâneos, geralmente em momento de clímax ou para sugerir desespero.

Castanholas


Também de origem oriental, provavelmente fenícia, as castanholas disseminaram-se por Espanha, transformando-se num instrumento típico deste país. Constitui-se de duas peças de madeira, marfim ou ébano, em formato de concha, unidas por uma fita ou cordão, que o instrumentista enrola entre os dedos.

O som é produzido, percutindo-se uma contra a outra. Comum nas orquestrações de compositores espanhóis.

26/11/2004

Evolução do piano - o piano vertical e o piano de cauda



O PIANO VERTICAL



Foi em 1800, nos Estados Unidos, que John Isaak Hawkins construiu pela primeira vez um piano vertical com as cordas paralelas, sistema de escape, sistema de controle da descida do martelo (atrape). Este tinha um mecanismo bastante avançado não fez sucesso por ter uma sonoridade muito desagradável.

O atrape ( do francês - attraper - segurar) - Este sistema impede que o martelo ao cair transmita impulso à tecla, o que seria sentido pelo executante.

Em 1807, William Southwell, de Londres, apareceu com um pequeno piano vertical em que as cordas eram montadas na diagonal mas colocadas totalmente para cima do teclado e não atrás deste, como era habitual. Tinha apenas uma extensão de voz de 6 oitavas, de Fá a Fá.

A popularidade do piano vertical na Europa disparou em 1826 quando um construtor de nome Wornum, desenvolveu um mecanismo que combinava precisão com durabilidade. Esse novo mecanismo permitia repetir a mesma nota com maior velocidade. Ignace Pleyel, de Paris, adoptou e aperfeiçoou esse mecanismo, que passou a chamar-se a ostentar o seu nome. O sucesso foi tão assinalável que se tornou extremamente difícil vender pianos de mesa na Europa.

O mecanismo Pleyel é actualmente usado em todos os pianos verticais, tendo sido introduzido apenas um melhoramento importante: no fim do séc. XIX os abafadores passaram a ser colocados abaixo dos martelos, o que os torna muito mais simples e eficazes. No entanto no início do séc. XX muitos fabricantes ainda colocavam os abafadores por cima dos martelos.

Na Alemanha o fabrico de pianos verticais começou a aumentar cerca de 1835.Estes pianos alemães do fim do séc. XIX eram maiores e muito mais pesados do que os pianos franceses e ingleses. Enquanto nestes dois últimos países se continuava a construir pianos com chassis de madeira os alemães, influenciados pelos americanos, já os construíam em ferro, com cordas cruzadas e com 3 cordas por cada nota.

Já atrás se referiu que o sistema de cordas cruzadas permite que, na mesma caixa, estas sejam mais compridas do que no antigo sistema de cordas verticais e paralelas. Esses pianos tinham mais e melhor sonoridade e robustez do que os seus contemporâneos. Tinham também uma sonoridade muito aperfeiçoada mas o toque (sensibilidade do teclado) era bastante inferior ao dos melhores pianos de mesa americanos. Apesar disso nessa época os pianos verticais alemães monopolizavam o mercado europeu.

No fim do Séc XIX os construtores americanos de pianos verticais usavam mecanismos mais complexos, mais caros e de toque menos agradável do que os alemães. A pouco e pouco todos eles copiaram o sistema mais vantajoso.

Apesar da notável evolução do piano vertical este continua a apresentar alguns problemas de difícil solução, tanto a nível mecânico como acústico. O facto dos martelos estarem em posição quase vertical dificulta a recuperação da posição de repouso. O movimento de retorno do martelo não se faz totalmente por acção da gravidade mas sim auxiliado pela acção de uma mola e de uma fita de tecido. Por outro lado o sistema de escape é um mal necessário. Como este também depende de uma mola, contribui para que o toque se torne menos agradável. A tecla, ao ser mais curta do que no piano de cauda, também tem menos flexibilidade, o que torna o toque menos dinâmico.

O sucesso do piano vertical deve-se à diminuição de dois factores importantíssimos, embora ambos com influência directa na qualidade: tamanho e preço. Em plena revolução industrial, a máquina a vapor abriu as portas à produção em grande série a custos mais reduzidos, permitindo fazer face à crescente procura.

Pleyel, juntamente com Sebastien Erard, beneficiou de um golpe de oportunidade. Os seus aperfeiçoamentos no mecanismo do piano vertical coincidiram com o início da construção de prédios de apartamentos. No início do séc. XIX a cidade de Paris estava de tal modo congestionada que a alternativa foi construir daquela forma, com pequenas divisões e com escadas onde dificilmente caberia um piano de cauda ou de mesa.

Quando a crise da falta de espaço começou a afectar outras cidades europeias os potenciais compradores de pianos verticais aumentaram de número e os construtores alemães e ingleses optaram por seguir as pisadas de Pleyel e de Erard.

Nos EUA só cerca de 1880 é que começam a crescer os primeiros prédios de apartamentos, o que justifica o atraso de popularidade do piano vertical.

O PIANO DE CAUDA

O formato em forma de asa ou cauda parece ter sido usado pela primeira vez em 1521 e tem sido sempre o formato preferido dos construtores preocupados em produzir instrumentos de teclas e cordas de alta qualidade, por ser capaz de produzir mais e melhor som que os outros formatos.

Este formato é o que usava nos cravos e pianofortes sendo o que permite um melhor relacionamento entre o executante e as cordas.

O facto de ser um sistema "tudo em linha" torna mais natural o funcionamento do mesmo, sem necessidade de recorrer a artifícios de menor eficácia. Ao contrário do que acontece no piano vertical, o teclado, os martelos, atrapes, abafadores e cordas trabalham num alinhamento perfeito, tudo na horizontal e sem necessidade de transferências de energia para outras direcções. Todos os retornos acontecem por força da gravidade, sem necessidade de quaisquer molas, excepto no caso do escape, que usa uma mola muito simples e que passa quase despercebida.

Tal como o cravo, também o piano de cauda teve que resistir aos "sofrimentos" infligidos por alguns inventores já tocados pelo espírito da "one man band" e dos actuais sintetizadores. Numa publicação de 1796 aparece a descrição de um piano construído pela fábrica Still Brothers da Boémia. Segundo essa descrição a dita máquina tinha formato de cauda, com cerca de um metro de altura e 2,5 metros de comprimento (enorme!), 230 cordas, 360 tubos e 105 efeitos tímbricos. Tinha também dois teclados e 25 pedais que serviam para controlar os efeitos sonoros. Esse instrumento pretendia imitar flautas de vários tipos, alaúdes, fagote, assobio, clarinete, corne inglês e outros. Dispunha ainda de triângulos, pratos, diversas peles, etc.

São conhecidas também as "pianolas" americanas do início do séc. XX, que funcionavam com um sistema mecânico de ar comprimido ou de manivela que fazia a leitura em rolos de papel perfurado e os pianos de teatro, com efeitos bizarros e que eram utilizados para acompanhar os filmes de cinema mudo.

Os músicos sérios rejeitaram estas e outras propostas, certamente interessantes pelo ponto de vista de inventor, mas menos relacionadas com a verdadeira expressão artística.

Para por em acção um conjunto de cordas de aço, compridas, grossas e muito tensas foi necessário aumentar a velocidade e a resistência dos mecanismos existentes. A grande intensidade de som dum piano de cauda depende da interacção entre o mecanismo e as cordas e entre as cordas e o tampo harmónico. O tampo harmónico do piano equivale ao tampo de uma guitarra ou violino, tem como função aproveitar o movimento da corda para ele próprio se movimentar pondo em movimento uma maior massa de ar do que a corda só por si, produzindo maior impacto no tímpano e no ouvido interno.

O piano de concerto de hoje pode-se considerar um modelo de perfeição tecnológica e acústica. Desde o final do séc. XIX que a pouco e pouco se foi libertando de todas as invenções menos felizes e se tornou numa reunião das melhores ideias dum grande número de mestres construtores. Actualmente a evolução tem sido mais na área da escola dos materiais de construção do que propriamente na evolução dos sistemas, já muito aperfeiçoados. Tem a caixa construída em contraplacado do tipo marítimo, isto é, com as lâminas todas da mesma espessura, sem nós ou uniões em cada placa e colado com cola à prova de água. A construção em contraplacado torna-se mais sólida do que em madeira do tipo "tábua".

Algumas peças do mecanismo podem ser de plástico, sem qualquer influência na qualidade do som. Usam-se também materiais modernos tais como os alumínios para os chassis do mecanismo, parafusos inoxidáveis, colas à prova de água, etc.

O chassis de um piano de concerto moderno suporta uma tensão vizinha das 30 toneladas.

O tamanho de um piano moderno de concerto ronda os 2.70 metros e tem 88 notas. A Ludwig Bosendorfer, de Viena, constrói um modelo com 97 teclas, 2.90 metros de comprimento e a módica quantia de 750 kilos. É o Bosendorfer Imperial, por muitos considerado o melhor piano do mundo.

Actualmente fabricam-se pianos de cauda com comprimento a partir de 1.50 metros. Para uma sonoridade cheia e interessante são necessários pelo menos 1.70 metros. Para se fazer ouvir numa grande orquestra usam-se os maiores modelos, com comprimentos que podem chegar aos 2.90 metros.

25/11/2004

Curiosidades sobre o piano e a sua evolução

A mais antiga referência que tenha algum relacionamento com o actual piano remonta ao ano de 2650 A.C.. O KE era um instrumento chinês de corda beliscada. Consistia num conjunto de cordas esticadas sobre uma caixa de ressonância em madeira com aproximadamente 170 cm de comprimento. Os primeiros "KE" tinham cerca de 50 cordas de seda e cada corda era constituída por 81 fios entrelaçados. Os chineses da época consideravam o KE um instrumento sofisticado capaz de proporcionar óptimas performances. É um instrumento que ainda se usa no folclore chinês.

Outra referência que tenha algum relacionamento com o actual piano remonta ao ano de 582 A. C. Nesse ano Pitágoras usa um pequeno instrumento de corda com o nome de MONOCÓRDIO. O monocórdio consistia numa caixa de madeira com apenas uma corda, presumivelmente feita de tripa de gato. Pressionando a corda em pontos diferentes e depois beliscando-a conseguia-se produzir sons de alturas diferentes.

O monocórdio foi divulgado principalmente através dos gregos e, mais tarde, dos romanos que o usavam também como instrumento de apoio aos coros das igrejas, apenas para dar a nota inicial.

Apesar de haver algumas dúvidas, há historiadores que defendem ter sido um aluno de Pitágoras que conseguiu quantificar devidamente o fenómeno da altura do som e aperfeiçoar o temperamento de intervalos iguais. Chama-se temperamento à correcta diferença de altura entre os 13 sons de uma oitava.

O temperamento de intervalos iguais esteve no esquecimento até Bach escrever os 24 prelúdios de " O Cravo Bem Temperado", em 1722. Essa obra foi a primeira a exigir de facto uma afinação desse tipo porque percorria todas as tonalidades em modo Maior e Menor. O sistema que prevalecia anteriormente era o temperamento de meios tons, que dava uma maior aproximação da afinação natural que o temperamento de intervalos iguais, para o tom de Dó Maior (por exemplo) e os outros tons relacionados de perto com ele, mas afastava-se de tal maneira dos tons afastados de Dó que se tornava praticamente impossível tocá-los visto que a sonoridade se tornava desagradável. Esse fenómeno obrigava a que para um espectáculo musical fosse quase obrigatório escolher repertório só de uma tonalidade: aquela para a qual a afinação estivesse prevista.

Cerca do ano 1000 em Itália começaram as primeiras experiências de adaptação de teclas a vários instrumentos musicais de sopro. Dessas experiências nasceram os primeiros ÓRGÃOS. Um órgão na sua versão "original" é um instrumento em que o ar comprimido por um sistema de foles passa através de tubos que irão produzir o som de cada nota. A função da tecla é simplesmente abrir a passagem de ar para o tubo que se pretende, tal como acontece, por exemplo no acordeão. Timbres diferentes são conseguidos usando bocais diferentes: com palheta livre (tipo acordeão ou harmónica), com diversos tipos de bisel, etc.

Rapidamente o numero de cordas foi sendo aumentado e durante os séculos XII e XIII muitas experiências foram feitas no sentido de se construir um instrumento de cordas com teclado que pudesse produzir correctamente todas as notas de uma escala. Essas experiências conduziram ao CLAVICYTHERIUM. Este era um instrumento muito rudimentar onde as cordas estavam dispostas num chassis de forma triangular e de estrutura muito simples. As cordas eram de tripa de gato e em cada tecla havia um tangente metálico que tocava na corda produzindo o som.

Aqui há divergências de opinião, visto que para alguns historiadores o CLAVICYTHERIUM seria o nome que os ingleses davam a um instrumento de cordas do tipo do cravo, mas com as cordas na vertical, embora, para outros, esse instrumento seja o VIRGINAL.

Outros defendem que o CLAVICYTHERIUM terá sido inventado em Itália cerca do ano 1300 e que terá sido copiado e aperfeiçoado por alemães. Esse aperfeiçoamento terá conduzido ao CLAVICÓRDIO.

Os primeiros CLAVICÓRDIOS foram construídos no séc. XV e tinham apenas 20 ou 22 cordas de latão, que eram postas a vibrar por um sistema tão simples como original, mas de qualquer forma muito pouco eficaz. Na ponta da tecla havia uma pequena lâmina metálica de nome tangente, montada em posição vertical. O movimento da tecla fazia a tangente encostar à corda.

Entre os séc. XV e XVIII o CLAVICÓRDIO passou por vários estádios experimentais que se traduziram numa interessante evolução. Em 1725, o alemão Daniel Faber construi um clavicórdio com uma corda para cada tecla e com uma fita de feltro entrelaçada na parte não vibrante das cordas para evitar vibrações desnecessárias e desagradáveis pelo que no início do Séc XVIII este reúne já 4 das mais importantes características do piano moderno: Tampo harmónico independente, cordas de metal, o modo de agitar a corda por percussão e finalmente os abafadores.

Os abafadores têm como função interromper a vibração das cordas quando se larga a tecla. Só nesta época este instrumento atingiu o estado " adulto", permitindo que o executante se exprimisse correctamente. Apesar de apresentar um volume de som muito fraco, o clavicórdio era capaz de produzir delicados gradientes de toque, permitindo executar crescendos e diminuendos como até então não tinha sido possível. Virtuosos como Johann Sebastian Bach e Emanuel Bach escrevem para este instrumento, tirando partido das possibilidades de vibrato que o mecanismo proporciona.

Bach, Mozart e Beethoven, chegaram a preferir o CLAVICÓRDIO ao mais potente CRAVO até que surgiu um novo instrumento que dava pelo nome de PIANOFORTE que soava "mais forte".

Cerca de 1503, Giovanni Spinetti, de Veneza, constrói um instrumento de forma alongada, com cordas compridas de latão e um grande tampo harmónico abrangendo a totalidade do espaço disponível, o que fazia aumentar o volume de som. Neste instrumento as cordas não eram agitadas por um tangente, mas sim postas em vibração por um plectro acoplado a um saltarelo. O plectro era feito de pena de pato e colocado na ponta do saltarelo de modo a beliscar a corda ao passar por ela. O saltarelo era uma peça de madeira fina e com cerca de 10 centímetros de comprimento, que ficava apoiada na extremidade da tecla e que acompanhava o movimento da mesma, Uma pequena peça de feltro acoplada na ponta do saltarelo fazia funções de abafador, impedindo a corda de continuar a vibrar após a tecla voltar à posição de repouso. Esse instrumento chamou-se ESPINETA.













Apesar do sistema de funcionamento da ESPINETA não permitir qualquer expressividade relacionada com o controle da intensidade, foi um instrumento que se tornou muito popular graças ao facto de produzir maior volume de som que o CLAVICÓRDIO.

As espinetas variam o seu tamanho entre 1 metro e 170 centímetros aproximadamente. As mais pequenas podiam ser colocadas directamente sobre uma mesa, o que aumentava ainda um pouco mais o volume sonoro.

A evolução da espineta terá dado origem ao CRAVO, instrumento com o mesmo tipo de mecanismo mas com mais e maiores cordas.A meio do séc. XVII foram construídos cravos com 2 teclados e 3 cordas por cada nota. Como forma de aumentar ainda mais o volume e o "corpo" do som, dois teclados podiam ser acoplados, isto é, quando se tocava num deles o outro movimentava-se fazendo soar também as suas cordas.

Estas evoluções ao longo do séc. XVII tornaram o CRAVO no instrumento preferido em detrimento da ESPINETA. Todavia essa vantagem não seria assim tão duradoura. Apesar de no Séc XVIII se terem experimentado plectros com a ponta forrada de cabedal macio, a sonoridade continuava a não ser totalmente satisfatória e a total ausência de controle de intensidade em tempo real ditaram o declínio do CRAVO, que viria a ser preterido para o PIANO E FORTE.

Não deve no entanto entender-se que no fim do Séc XVIII de repente toda gente passou a preferir o PIANO E FORTE. Há que ter em consideração que tanto o CLAVICÓRDIO como o CRAVO e até a ESPINETA eram instrumentos "adultos", que tinham atingido a "perfeição" após se terem conseguido livrar de alguns sistemas de mecanismo bizarros e das sonoridades menos satisfatórios. O próprio PIANO deve muito ás experiências que se fizeram em ambos os tipos de instrumentos, o CLAVICÓRDIO (de corda percutida) e a ESPINETA e o CRAVO (de corda beliscada), visto que ainda actualmente há elementos de ambos que nele coexistem. Salienta-se no entanto, que o piano, por ser de corda percutida, está mais próximo do CLAVICÓRDIO que do CRAVO.

O CRAVO, a ESPINETA e o CLAVICÓRDIO neste período "lutavam" para se fazer ouvir contra orquestras e salas cada vez maiores e com mais público.

Neste período começaram também a aparecer os instrumentos de tecla com mecan~ismo de martelo. Por exemplo, o Dulcimer que existia na época e que tinha capacidade de suportar a energia do martelo, instrumento muito simples, com uma estrutura muito resistente, suportando cordas metálicas de aço, pesadas e muito tensas.

No DULCIMER é o executante que segura os martelos nas mãos atacando as cordas directamente. Toca-se como se fosse um xilofone. Christoph Schroter, organista alemão, declarou que a ideia de um mecanismo com martelo lhe ocorreu depois de ouvir um enorme DULCIMER. Esse novo mecanismo era substancialmente diferente do sistema do cravo. Bartolomo Christofori, de Pádua, em 1707,apresentou um instrumento a que deu o nome de PIANO E FORTE. Esse instrumento foi exibido em 1711 e tinha uma caixa parecida com a do cravo, em forma de asa, mas muito mais resistente para que pudesse suportar as cordas de aço, pesadas e tensas. Permitia tocar desde o mais suave pianíssimo até ao fortíssimo, daí o nome que lhe foi atribuído.

A grande época do desenvolvimento do PIANO E FORTE aconteceu entre o meio do Séc XVIII e o fim do Séc XIX. Foi também nessa fase que se começou a reduzir o tamanho, tentando passar do formato do tipo asa ou cauda, para os formatos verticais ou de mesa. Em 1745 C. E. Friederici construiu o primeiro PIANO vertical e cerca de 1758 o primeiro PIANO de mesa.

Este novo tipo (o de mesa) tinha uma caixa rectangular parecida com a do clavicórdio e as cordas eram colocadas no sentido do maior comprimento, paralelas ao teclado.

Ao longo desse período o nome PIANO e FORTE evoluiu para PIANOFORTE e depois para PIANO.

Em 1775 já havia construtores de PIANOS na Alemanha, em Inglaterra, França e América.

24/11/2004

Instrumentos de Sopro de Metal

A família dos sopros de metais é constituída pelos quatro instrumentos que se seguem:


O trompete é o instrumento de sopro de metal com o som mais agudo. As trompetes têm usualmente três pistões que são pequenos êmbolos cilíndricos que se ligam ao tubo principal através de um tubo adicional que permitem tocar todas as notas da escala musical. Se os trompetes não tivessem estes pistões só poderiam tocar algumas notas.


A trompa de harmonia é um instrumento de sopro de metal. Tem um tubo muito estreito e longo que se fosse esticado teria mais de 4 metros. O trompista utiliza as duas mãos para tocar este instrumento: enquanto a mão esquerda toca nos pistões a mão direita é introduzida na campânula (zona por onde o som sai) para obter efeitos sonoros e segurar o instrumento. Tem um timbre muito "aveludado".


O trombone é um instrumento de sopro de metal. É constituído por dois tubos em forma de U, uns dos quais desliza dentro do outro, pelo que se denomina de trombone de vara. Este instrumento tem um timbre semelhante à trompete mas mais grave.


A tuba é o instrumento de sopro de metal mais grave. Podem ter pistões ou, em sua substituição, válvulas rotativas. Geralmente tem uma função de baixo na orquestra mas também pode realizar passagens a solo. A largura do tubo e o enorme bocal facilitam a obtenção de sons graves e privilegiam as passagens lentas com notas sustentadas.

23/11/2004

Instrumentos de Sopro de Madeira

O Flautim é o instrumento dos sopros mais pequeno e que toca as notas mais agudas. Pertence à família das madeiras porque quando foi inventado era de madeira. Mais tarde passou a ser feito em metal mas continua-se a dizer que a sua família é a das madeiras. Este instrumento tem chaves que tapam alguns orifícios e que permitem aumentar a extensão do instrumento (ou seja tocar mais notas).



A Flauta transversal é um instrumento dos sopros. É construído em metal mas pertence à família das madeiras porque quando foi inventado era de madeira. É constituída por três partes que encaixam formando um tubo cilíndrico com aproximadamente 67 cm de comprimento e 19 mm de diâmetro. É um instrumento muito ágil com uma sonoridade leve o que lhe permite executar trechos musicais muito rápidos e ornamentados.




O Oboé é um instrumento de sopro da família das madeiras de palheta dupla. Geralmente é feito duma madeira escura chamada ébano sendo talhado num tubo cónico com cerca de 57 cm de comprimento. Neste tubo, o executante aplica uma palheta, ou seja, duas canas que são moldadas, encostadas uma à outra e fixadas numa peça de metal chamado tudel. Este instrumento tem um som muito característico sendo usado pelos compositores para transmitir sentimentos e estados de espírito. É um instrumento que geralmente executa solos.



O Corn Inglês é um instrumento da família do oboé. É ligeiramente maior (cerca de 1 metro) e tem um som anasalado. Normalmente é seguro por um cordão à volta do pescoço. A parte de baixo deste instrumento, o pavilhão, é periforme. Tal como no oboé e no corn inglês, a sua palheta é dupla,mas é presa num tudel em ângulo enquanto que nos outros o tudel é direito.
É um instrumento transpositor em Fá.



O Clarinete é um instrumento de sopro da família das madeiras de palheta de batente simples. É constituído por cinco partes em madeira de ébano, que encaixam umas nas outras. Na parte de cima, chamada boquilha, aplica-se uma palheta simples. Este instrumento é conhecido por conseguir variações de dinâmica que vão desde o pianissímo até ao fortissímo conseguindo os clarinetistas atingir um elevado grau de virtuosismo. É um instrumento transpositor em si bemol.O nome mais correcto para este instrumento seria instrumento soprano mas normalmente é apenas chamado de clarinete.
Existem outros instrumentos da família dos clarinetes que abarcam todas a tessituras,por exemplo a requinta, a clarinete alto e o clarinete baixo. Têm sido utilizados por muitos compositores a partir do século XIX para explorar vários efeitos sonoros.

O Clarinete Baixo é um instrumento que também se encontra em si bemol, tal como o clarinete que é referido anteriormente. A diferença é que toca uma oitava abaixo, ou seja, tem um som mais grave. Ainda existe um clarinete com o som mais grave que se chama clarinete contrabaixo. Este emite sons duas oitavas abaixo do clarinete soprano em si bemol.



O Fagote é um instrumento dos sopros de madeira de palheta dupla. É um instrumento constituído por cinco partes que se unem em dois tubos em forma de U. O comprimento total dos dois tubos, caso o fagote fosse todo direito, seria de aproximadamente 2, 40 metros. A palheta dupla é aplicada num tubo metálico (o tudel) que é encaixado no topo do tubo de madeira. Tem um som grave e uma extensão que pode abranger quase 4 oitavas.




O Contrafagote é normalmente feito de madeira e metal, tendo o seu tubo o dobro do comprimento do do fagote (4,80 metros). Produz sons uma oitava abaixo do fagote sendo o instrumento mais grave da orquestra. Devido ao seu tamanho e peso assenta no chão através de um espigão. A sua sonoridade grave pode produzir sons impressionantes, lembrando por vezes um estranho zumbido, devido às vibrações lentas da sua palheta dupla.

22/11/2004

Os instrumentos musicais de Orquestra de Corda


O violino é o instrumento de cordas mais agudo da sua família.Tem quatro cordas que são friccionadas com um arco para que vibrem e assim produzam som. A sua execução leve a ágil permite que os violinistas se possam tornar muito virtuosos na sua execução.




A viola de arco ou violeta é um instrumento das cordas muito parecido com o violino mas que tem um som um pouco mais grave. Também tem quatro cordas, é um pouco maior e afina cinco notas abaixo do violino (ou seja uma quinta). Tem um som profundo e melodioso.


O Violoncelo é um instrumento de cordas friccionadas (ou seja que é tocado com arco) mas muito maior. Enquanto que o violino e a viola se tocam apoiados no ombro, o violoncelo é apoiado no chão e o executante toca com o instrumento seguro entre os joelhos. O som deste instrumento é grave e as suas quatro cordas são afinadas oito notas abaixo da viola de arco.


O contrabaixo é o instrumento de cordas mais grave. É tocado com um arco pelo que se diz que é um instrumento de corda friccionada. É um instrumento tão grande que o músico tem de tocar de pé. É o único instrumento desta família que pode ter quatro ou cinco cordas.




O piano é um instrumento de corda percutida, ou seja, quando o executante toca nas teclas é accionado um mecanismo de martelos que bate nas cordas que estão dentro da caixa do piano, que vibram e emitem som. Este é um instrumento muito completo que pode tocar quase todas as notas (agudas, médias e graves). Tem cerca de 89 teclas (pretas e brancas) que são tocadas com as mãos e três pedais que são tocados pelos pés.






A harpa é um instrumento da família das cordas beliscadas (ou seja o executante deste instrumento puxa as cordas e solta-as como se estivesse a dedilhar uma guitarra). Tem 47 cordas e sete pedais e o executante toca nas teclas e nos pedais ao mesmo tempo (simultaneamente). Cada vez que toca o músico tem de afinar todas as cordas. A harpa pode tocar quase tantas notas como o piano (tem uma grande extensão).




21/11/2004

Classificação de Instrumentos Musicais

Os instrumentos musicais podem dividir-se em grandes famílias, nomeadamente em instrumentos de corda, de sopro e de percussão. Dentro destas grandes famílias pode ainda proceder-se à subdvisão que se segue.

1. Instrumentos de cordas

1.1 Instrumentos de cordas friccionadas
1.1.1 Violino
1.1.2 Viola
1.1.3 Violoncelo
1.1.4 Contrabaixo
1.1.5 Viola da gamba

1.2 Instrumentos de cordas dedilhadas
1.2.1 Alaúde
1.2.2 Bandolim
1.2.3 Guitarra espanhola / Viola
1.2.4 Harpa

1.3 Instrumentos de cordas percutidas
1.3.1 Cravo
1.3.2 Piano

2. Instrumentos de sopro

2.1. Instrumentos de sopro de madeira
2.1.1. Flauta transversal
2.1.2 Flauta doce
2.1.3 Oboé
2.1.4 Corne inglês
2.1.5 Clarinete
2.1.5. Saxofone
2.1.6 Fagote
2.1.7 Contrafagote

2.2. Instrumentos de sopro de metal
2.8 Trompete
2.9 Trompa
2.10 Trombone
2.11 Tuba

2.3. Instrumento de sopro de tecla
2.3.1 Órgão

3 – Instrumentos de percussão

3.1 – Instrumentos de altura determinada

3.1.1 Tímpano
3.1.2 Carrilhão
3.1.3 Xilofone

3.2 Instrumentos de altura indeterminada
3.2.1 Triângulo
3.2.2 Prato
3.2.3 Caixa
3.2.4 Bombo
3.2.5 Pandeiro
3.2.6 Tantã
3.2.7 Castanhola

Noções elementares 4- Geral

Ligadura: Curva que pode ligar duas ou mais notas na mesma altura. Toca-se a 1ª e segura até completar o tempo das demais.

Fraseado: Curva que pode ligar duas ou mais notas em alturas diferentes. Toca-se a 1ª e segura só soltando quando tocar a última.

Ponto de aumentação: é um ponto colocado à direita de uma nota ou pausa, que aumenta o valor da figura em metade do seu valor.

Fermata ou suspensão: Figura que dobra o valor da figura musical.

Compasso: É cada parte em que dividimos a música.

Andamento musical é a velocidade em que a música é executada. O andamento é dado por sinais de andamento representados no início da partitura. Estes podem ser:
-Lentos: Largo e Adágio,
-Médios: Moderatto e Andante.
-Rápidos: Allegro e Presto.

Intensidade: é o volume sonoro com que uma música é tocada. Pode ser:
p: Piano
f: Forte.
mf: Meio forte.
ff: Fortíssimo, entre outras, podendo ainda ser utilizados os símbolos de
<: Crescendo. >: Diminuendo.

Sinal de repetição: indica o trecho da música a ser repetido.

20/11/2004

Noções elementares 3- Pausas



As pausas indicam a duração do silêncio e cada figura musical tem sua respectiva pausa.

Existem pausas de semibreve, mínima, seminima, colcheia, semicolcheia, .... e a sua duração é a mesma que a da figura musical que lhe corresponde.

Na figura podes observar as pausas de Semibreve, Mínima, seminima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa, da esquerda para a direita.


Tal como nas figuras existe uma relação de proporção entre as várias pausas.
A duas pausas de minima, por exemplo, corresponde a duração de uma semibreve e a quatro pausas de colcheias corresponderá uma minima.





19/11/2004

Noções elementares 2- Duração

As notas musicais indicam-nos a altura do som. Para termos, no entanto, a noção de quanto tempo deverá durar cada nota é necessário representar a duração do som.
Para representar a duração do som, ou do silêncio, utilizam-se figuras que representam o valor de cada nota.

A figura que tem maior valor é a semibreve. Por ordem decrescente aparece a minima, a seminima, a colcheia, a semicolcheia, a fusa,...

Podemos construir um gráfico com as equivalências de duração entre as várias figuras.



Podemos então dizer que a semibreve tem a duração de duas minimas, quatro seminimas, oito colcheias ou dezasseis semicolcheias.

Outro exemplo poderá ser uma minima ter a duração de duas semibreves, quatro colcheias,oito fusas ou dezasseis semifusas.

Ou seja, o valor das figuras esta sempre relacionado proporcionalmente.

18/11/2004

Dicionário da Música Clássica

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17/11/2004

Noções elementares

Os sons que se empregam na música são representados por sinais a que se chamam notas musicais. As notas musicais são sete: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si e dó.
O seguimento das sete notas musicais por esta ordem, com a repetição da primeira forma a escala diatónica.
Os sons musicais não se limitam, porém, aos oito representados na escala, podem repetir-se as sete notas quantas vezes julgarmos necessário.



As notas escrevem-se sobre a pauta que é constituída por 5 linhas e 4 espaços que se contam de baixo para cima. Acima e abaixo da pauta surgem as linhas suplementares superiores e inferiores.



Para que as notas tenham determinada posição na pauta é necessário escrever no início da mesma um sinal que se chama clave. Portanto, clave é um sinal que serve para determinar a posição das notas na pauta.
















Existem três claves diferentes: a clave de sol, a clave de dó e a clave de fá (pela ordem apresentada a seguir).




















Estas claves podem ser colocadas em várias linhas da pauta, nomeadamente, a clave de sol pode ser colocada na 1ª ou 2ª linha, a clave de fá na 3ª ou 4ª linha e a clave de dó na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas. A clave dá o nome à nota que lhe corresponder na mesma linha e a posição dessa nota determina a posição de todas as outras.


Com estas claves podemos representar todos os sons executáveis por instrumentos musicais.

10/11/2004

Bem vindos....

Bem vindos miúdos!

Este é um espaço construído a pensar em vocês.
Podem seleccionar os textos através dos títulos acedendo à informação que pretendem.

Aproveitem bem.